INFORMATIVOS
NORMAS BÁSICAS DE CONTROLE DE QUALIDADE

Imuno-Histoquímica

Normas básicas de controle de qualidade para exames de Imuno-Histoquímica

1. Antes de encaminhar a amostra para avaliação imuno-histoquímica, o patologista veterinário precisa avaliar a qualidade de fixação e preservação do material, minimizando falsos resultados por problemas pré-processuais (fase pré-analítica). Por exemplo, não é indicado o exame imuno-histoquímico para amostras teciduais com fixação inadequada. O fixador precisa ser a formalina tamponada a 10% e a fixação não pode ter menos que 6 horas e mais de 48 horas; amostras com estados avançados de autólise, necrose ou hemorragia e descalcificação com ácidos fortes também são contra-indicadas. 

2. Para cada anticorpo aplicado no ensaio imuno-histoquímico, utilizamos paralelamente uma lâmina sabidamente positiva (controle positivo).

 

Informações detalhadas podem ser encontradas nas referências abaixo

Cheung CC, et al. From the International Society for Immunohistochemistry and Molecular Morphology (ISIMM) and International Quality Network for Pathology (IQN Path). Evolution of Quality Assurance for Clinical Immunohistochemistry in the Era of Precision Medicine: Part 1: Fit-for-Purpose Approach to Classification of Clinical Immunohistochemistry Biomarkers. Appl Immunohistochem Mol Morphol. 2017;25(1):4-11.

Torlakovic EE, et al. From the International Society for Immunohistochemistry and Molecular Morphology (ISIMM) and International Quality Network for Pathology (IQN Path). Evolution of Quality Assurance for Clinical Immunohistochemistry in the Era of Precision Medicine - Part 2: Immunohistochemistry Test Performance Characteristics. Appl Immunohistochem Mol Morphol. 2017;25(2):79-85.

Torlakovic EE, et al. From the International Society for Immunohistochemistry and Molecular Morphology (ISIMM) and International Quality Network for Pathology (IQN Path).. Evolution of Quality Assurance for Clinical Immunohistochemistry in the Era of Precision Medicine. Part 3: Technical Validation of Immunohistochemistry (IHC) Assays in Clinical IHC Laboratories. Appl Immunohistochem Mol Morphol. 2017;25(3):151-159.

Cheung CC, et al. From the International Society for Immunohistochemistry and Molecular Morphology (ISIMM) and International Quality Network for Pathology (IQN Path). Evolution of Quality Assurance for Clinical Immunohistochemistry in the Era of Precision Medicine: Part 4: Tissue Tools for Quality Assurance in Immunohistochemistry. Appl Immunohistochem Mol Morphol. 2016 Dec 9.

Kamstock DA, et al. American College of Veterinary Pathologists' Oncology Committee. Recommended guidelines for submission, trimming, margin evaluation, and reporting of tumor biopsy specimens in veterinary surgical pathology. Vet Pathol. 2011; 48:19-31.

Ramos-Vara JA, Miller MA. When tissue antigens and antibodies get along: revisiting the technical aspects of immunohistochemistry-the red, brown, and blue technique. Vet Pathol. 2014;51:42-87.

Ramos-Vara JA. Technical aspects of immunohistochemistry. Vet Pathol. 2005; 42:405-426.

Laufer Amorim R, TORRES NETO R, Kiupel M. Imuno-histoquímica no diagnóstico oncológico. In: Daleck CR, Nardi A. Oncologia em cães e gatos. 2016, p. 133-146.

 

Estou à disposição para demais esclarecimentos

Rafael Torres Neto

Patologista e Diretor administrativo da VetMol Médico Veterinário, MSc., Dr., Pós-Doc., Especialista em Patologia Veterinária pela ABPV, Membro da Sociedade Internacional de Imuno-Histoquímica e Morfologia Molecular(ISISMM)
14-9711-1282